Poema Pessoal
Já que o blog é uma página pessoal, uma espécie de diário virtual, segue um poema que, como o próprio título denota, vem com profunda carga subjetiva. Original de 15/02/2005.
POEMA PESSOAL
Tão logo percebi-me no mundo deserto
Descobri-me um ser pitoresco no Universo
Meus pés não mais passam, seviciam a calçada
E os meus óculos não aproximam mais nada
Minha cabeça é o tudo do nada
Macrocéfalo, cefaléia, cevada
Meu corpo, um tufão inerte
Um berne perene no cerne da derme
Se ao menos tivesse um norte
Um porquê para essas vestes
Teria de ser se estivesse estado
Nada é para sempre sempre
Mesmo se antes longe perder-me
Chegarei ao fim como um ser inacabado
POEMA PESSOAL
Tão logo percebi-me no mundo deserto
Descobri-me um ser pitoresco no Universo
Meus pés não mais passam, seviciam a calçada
E os meus óculos não aproximam mais nada
Minha cabeça é o tudo do nada
Macrocéfalo, cefaléia, cevada
Meu corpo, um tufão inerte
Um berne perene no cerne da derme
Se ao menos tivesse um norte
Um porquê para essas vestes
Teria de ser se estivesse estado
Nada é para sempre sempre
Mesmo se antes longe perder-me
Chegarei ao fim como um ser inacabado
5 Comments:
At 12/9/06 11:57 PM, Ricardo Ferreira said…
Ainda bem que, ao final, será inacabado. Poderá recomeçar, então, tudo de novo.
Abraço, Rafa.
PS: Não demore tanto, certo?
At 13/9/06 10:44 PM, Anônimo said…
olá rafa,, seu poema´provoca uma reflexão ... e mesmo não havendo uma compreensão direta (o que não importa) dá pra senti-lo!
At 13/9/06 10:45 PM, Anônimo said…
ahh sou eu o kessller!
At 14/9/06 5:23 PM, Anônimo said…
Adorei,é forte...quase vivo,bj Rafa escreva com mais frequencia.
At 27/1/07 7:13 PM, Anônimo said…
Ual!!!!!
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