A Última Dança
Ser realista, no mundo contemporâneo, muitas vezes pode significar o antônimo de ser otimista. Não quer dizer, também, que se seja necessariamente pessimista: se a Terra é um poço de merda, você está inteiramente chafurdado nela. Nem otimismo, nem pessimismo: realismo.
Contudo, algumas lições do cotidiano (sempre o cotidiano...) apontam para algo melhor, mais promissor, mais pertinente e, quiçá, para a felicidade concreta. Muitas vezes ignoramos a mola propulsora para tal via; geralmente à ela chama damos o nome sorte ou coincidência.
Aprendi tarde isso. O medo de arriscar fez-me perder muitas chances na vida, principalmente algumas que estiveram a todo momento na minha frente. Achava que era bom demais pra ser verdade ou que, se estava ali naquela hora, estaria depois. Enganei-me fatalmente. Perdi, mesmo sem jogar. A pior derrota; o pior pecado: a omissão.
Há alguns dias percebi que acabara a carga da pilha do meu relógio. Era como se estivesse seminu (porque andar sem relógio é como andar nu) a cerca de 3 metros da relojoaria. Tinha de ser assim: a necessidade pela oportunidade. Ali, no ato, troquei a pilha e o relógio está novo de novo.(quase novo...). Abracei a oportunidade e, ali, achei o caminho da felicidade. Às 10:46 voltei ao mundo real, o atoleiro.
Outrora talvez teria deixado pra depois, como já deixei muitas outras coisas muito mais importantes. Mas a vida me ensinou que, definitivamente, não devemos desperdiçar as oportunidades. Não é que elas podem ser únicas; elas são. Minha mãe sempre me disse pra não deixar pra amanhã o que pode ser feito hoje. Deveria tê-la ouvido mais. Ela também diz que nunca é tarde pra aprender. Uma coisa é certa: ela é a rainha do aforismo popular.
Não sou pessimista a ponto de achar que tudo está ruim, nem otimista pensando que tudo vai melhorar. Continuo sendo realista. E, apesar de ela não ir muito com minha cara, parei de subestimar a sorte. Para moldar o futuro, ao invés de bola de cristal, temos de ter coragem e sensibilidade (!!!). E quando a oportunidade chegar, temos de aproveitá-la. A primeira chance sempre é a última.
Contudo, algumas lições do cotidiano (sempre o cotidiano...) apontam para algo melhor, mais promissor, mais pertinente e, quiçá, para a felicidade concreta. Muitas vezes ignoramos a mola propulsora para tal via; geralmente à ela chama damos o nome sorte ou coincidência.
Aprendi tarde isso. O medo de arriscar fez-me perder muitas chances na vida, principalmente algumas que estiveram a todo momento na minha frente. Achava que era bom demais pra ser verdade ou que, se estava ali naquela hora, estaria depois. Enganei-me fatalmente. Perdi, mesmo sem jogar. A pior derrota; o pior pecado: a omissão.
Há alguns dias percebi que acabara a carga da pilha do meu relógio. Era como se estivesse seminu (porque andar sem relógio é como andar nu) a cerca de 3 metros da relojoaria. Tinha de ser assim: a necessidade pela oportunidade. Ali, no ato, troquei a pilha e o relógio está novo de novo.(quase novo...). Abracei a oportunidade e, ali, achei o caminho da felicidade. Às 10:46 voltei ao mundo real, o atoleiro.
Outrora talvez teria deixado pra depois, como já deixei muitas outras coisas muito mais importantes. Mas a vida me ensinou que, definitivamente, não devemos desperdiçar as oportunidades. Não é que elas podem ser únicas; elas são. Minha mãe sempre me disse pra não deixar pra amanhã o que pode ser feito hoje. Deveria tê-la ouvido mais. Ela também diz que nunca é tarde pra aprender. Uma coisa é certa: ela é a rainha do aforismo popular.
Não sou pessimista a ponto de achar que tudo está ruim, nem otimista pensando que tudo vai melhorar. Continuo sendo realista. E, apesar de ela não ir muito com minha cara, parei de subestimar a sorte. Para moldar o futuro, ao invés de bola de cristal, temos de ter coragem e sensibilidade (!!!). E quando a oportunidade chegar, temos de aproveitá-la. A primeira chance sempre é a última.
4 Comments:
At 18/9/06 8:25 PM, Anônimo said…
Vc está se saindo um ótimo conselheiro...mas cadê a minha coragem???ainda estou processando tudo,mas com um buraco enorme na alma... :(
At 19/9/06 10:36 AM, Anônimo said…
Depois de ler pela milésima vez,vejo q antes me faltou sensibilidade...
At 20/9/06 6:42 PM, Anônimo said…
As chances em nossas vidas são únicas...ñ sei se são últimas...pq às vezes temos chances q ñ aproveitamos da maneira devida, mas q podemos tirar algum proveito e podemos ou ñ consertar...mas é bem melhor aproveitar a primeira oportunidade na dúvida de ter ou ñ outra chance..."outra chance" só acontece às vezes e quando acontece,é pq tinha q ser...
Muito bom seu texto!!!!
Parebéns pela clareza q vc utiliza!!!
At 26/9/06 1:13 AM, Ricardo Ferreira said…
Criam-se oportunidades, engendra-se a felicidade. Contudo, é imprescindível estar sempre atento, com a mente e o corpo no presente.
Abraço.
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