Pequeno Nada Sobre a Humanidade

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Ele é dono de uma grande empresa do ramo de confecções, representante exclusivo das maiores e melhores franquias na cidade. Ascendeu rapidamente à condição de magnata, graças ao estrondoso sucesso de vendas que sua outrora lojinha alçou em 1 ano de atividade. Homem de poucos amigos, mas de muita influência, gerencia seu negócio sempre de acordo com as regras de administração que não raro sofre mutações cíclicas de forma a se adaptar frequentemente aos anseios e evoluções do mercado.
Chamou naquela tarde à sua sala Zacarias, o zelador, antigo funcionário do seu império cujas qualidades de dedicação e empenho no trabalho chamavam a atenção dos clientes e amigos de trabalho. Sempre tranqüilo e prestativo, Zacarias nunca havia contestado qualquer pedido do patrão e, pelo contrário, executava a mais penosa tarefa de bom grado. O patrão, que nunca o olhara nos olhos e mal dava-lhe bom dia, queria hoje falar-lhe pessoalmente. Zacarias pensava se tratar da atualização de sua carteira de trabalho e, claro, do aumento que o diretor do sindicato disse que ele tinha direito e que já tinha sido encaminhado ao patrão o pedido.
Pela primeira vez em 4 anos ele olhou nos olhos de Zacarias e disse, com voz firme e sem hesitação, que acabava de dispensá-lo de suas obrigações com a empresa alegando um reforma interna no grupo, contenção de gastos e que ele não respondia mais ao perfil de zelador que a empresa necessita. Antes que Zacarias pudesse apelar, ele pediu que se retirasse e passasse no RH para os acertos da demissão. Zacarias saiu triste, cabisbaixo, pensando em como dar a notícia para a mulher grávida e os dois pequenos filhos. E, aliviado, o patrão ria-se de sua condição humana.
Chamou naquela tarde à sua sala Zacarias, o zelador, antigo funcionário do seu império cujas qualidades de dedicação e empenho no trabalho chamavam a atenção dos clientes e amigos de trabalho. Sempre tranqüilo e prestativo, Zacarias nunca havia contestado qualquer pedido do patrão e, pelo contrário, executava a mais penosa tarefa de bom grado. O patrão, que nunca o olhara nos olhos e mal dava-lhe bom dia, queria hoje falar-lhe pessoalmente. Zacarias pensava se tratar da atualização de sua carteira de trabalho e, claro, do aumento que o diretor do sindicato disse que ele tinha direito e que já tinha sido encaminhado ao patrão o pedido.
Pela primeira vez em 4 anos ele olhou nos olhos de Zacarias e disse, com voz firme e sem hesitação, que acabava de dispensá-lo de suas obrigações com a empresa alegando um reforma interna no grupo, contenção de gastos e que ele não respondia mais ao perfil de zelador que a empresa necessita. Antes que Zacarias pudesse apelar, ele pediu que se retirasse e passasse no RH para os acertos da demissão. Zacarias saiu triste, cabisbaixo, pensando em como dar a notícia para a mulher grávida e os dois pequenos filhos. E, aliviado, o patrão ria-se de sua condição humana.
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Acuado, os últimos sobreviventes do exército B esconderam-se estrategicamente nas ruínas de um casarão antigo, devastado pelo efeito produzido pelas armas de destruição em massa disparadas pela tropa militar A. Cerca de 400 combatentes A, cientes da localização do exército inimigo, investiram irracional e violentamente sobre os 40 ou 50 soldados acoitados sobre escombros da velha mansão. Em menos de 1 hora de batalha não havia mais alma viva dos combatentes B, enquanto a milícia “vencedora” comemorava as poucas baixas e o objetivo alcançado. O cabo correspondente tratou de informar os superiores o quanto antes o resultado do embate. A maioria absoluta dos soldados do exército A não sabia certo porque estavam ali. Mas todos celebravam e riam de sua condição humana.
2 Comments:
At 24/4/07 9:04 AM,
Unknown said…
Aew mano velho, cotinue escrevendo sempre, acho que é teu dom!
Um abraço.
At 25/8/07 9:08 AM,
Anônimo said…
oi hoje é o dia do soldadu,por favor faça um vidio omenagiandu os soldados pois eles merecem,muitas vidas foram salvadas por eles ,eles morrem por nois ,entao elis merecem muitas mais do q uma simples homenagem
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